Vai saber porque tem leitor

Bom, acho que meus fiéis leitores estão abandonando meu blog ou simplesmente não gostaram muito do último post. Perdão, mas se vocês não gostaram da letra do Cordel do Fogo Encantado... errar é humano, certo? Ninguém é perfeito.

Enfim. Estou com algumas poesias encaminhadas, acho que estou pegando o jeito. Quem sabe os comentários passem do record do blog, que se eu não me engano foram 7. Aí, meus caros leitores, vocês se perguntam "senhor Monchito, isso é importante?". E eu respondo... sim.

Descobri que não posso escrever para mim mesmo, não mais. No início o blog era uma válvula de escape, agora não sei mais o que ele é. No perfil eu digo que ele me obriga a escrever, acho que me enganei. De repente era apenas preguiça de "fugir da obrigação" de escrever, agora é um hobby, um prazer. Perdão por ter mentido meus queridos. Depois mudo o perfil.

Então, voltando ao assunto, não posso mais escrever apenas para mim. Preciso escrever para alguém ler, caso contrário não tem sentido. Pode ser minha forma de "aparecer", entretanto também não creio que seja isso, porque colocaria meu nome verdadeiro ou sairia distribuindo panfletos para as pessoas na rua (quem sabe um marketing de guerrilha... papo de publicitário... cretino né?!).

Infelizmente a única forma de avaliar a opinião dos leitores são os comentários. Parece que estou falando para um batalhão de pessoas (quem sabe com patrocínio... pára de se vender Funny!!), porém considero mesmo o que comentam. É uma tentativa de um trabalho em conjunto, depois serão vocês que vão escrever e eu lerei... ou não. Então continuem com o ótimo trabalho pessoal.

Quanto a poesia, apesar de estar escrevendo novas, trata-se de uma velha. Um tanto quanto idosa, quase batendo as botas. Achei no fundo do baú, chamado HD, abandonada e inacabada. Parei para ler e me perguntei se ela precisava mesmo ser terminada e, com a união (dos seus poderes) da minha opinião e de uma querida, descobri que não precisava. Afinal ela nasceu assim... Deus (como sou modesto) sabe o que fez.

Assim, a danada está aí. Espero que gostem. Não sei porque acabei fazendo umas piadinhas nesse texto, será que estou feliz? (Não, você é besta mesmo). Ah minha outra personalidade...

Até mais meus queridos.


Poesia de Hoje:

Linha Amarrada

Não sei o motivo
Mas sempre volto pro mesmo lugar
Não o ponto de partida
Ou o de chegada
Apenas um ponto
Que não tem a forma de um ponto
Simples.

O desafio é maior
O desenho é fácil de imaginar
Difícil é não me prender aos detalhes
Que guardo, como se estivesse diante de mim.
Agora...
Pena.

Voltei sim
Mas não do jeito que saí
Que não foi pela porta da frente
Só agora entendo que não foi ponto para ninguém
Nem mesmo um ponto final
Ficou aberto e fechado ao mesmo tempo.

Pior que saber que não tem volta
É não saber se tem
Ficar onde está, mesmo que seja pior
O ponto não é esse
Porque não depende só de você
É preciso que duas linhas se cruzem,
para ter um ponto em comum.