segunda-feira, 26 de outubro de 2009

É preto e avoa

Uma promoção sapeca do Omelete, fez com que nossa querida colaboradora Renatinha (Two Cold Fingers) ganhasse um par de ingressos para assistir a pré-estréia do filme Besouro, no dia 22 de outubro. Dona de um grande coração, ela doou os papeis para a equipe do Críticas Impagáveis, que multiplicou os pães para levar toda a cambada da repartição.

Gostaríamos de agradecer ao pessoal do Omelete e, principalmente, a senhorita Renatinha. Sem vocês, este post não seria escrito.


O filme já foi tema aqui no MQB, então podemos pular muitas explicações e partir para as considerações.

O clima fica pesado logo de início, porque começa com uma pequena explicação textual e isso já põe uma expectativa. Para muitos, desnecessário, pois as imagens falam por si só. Mas para o Críticas, abriu o apetite.

Daí pra frente, a coisa só melhora. Toda a produção, tão esperada, cumpriu dignamente o seu dever e trouxe para as telinhas grandes lutas e cenas mágicas, de uma maneira que o cinema brasileiro nunca conseguiu fazer. Além disso, a capoeira já ganha destaque por ela mesma, por ser a diversão dos negros e pela mistura de luta e dança.

O candomblé é mostrado de uma forma muito gostosa, repleta de imagens fortes e bonitas. Exu e os outros orixás que ajudam Besouro a se tornar um herói.

Os efeitos especiais, a maquiagem e, com certeza, a fotografia roubam a cena. Trata-se de um filme baseado na estética, com imagens exuberantes e uma edição impecável.

Porém, é da preocupação com a técnica que nasce o problema. O roteiro do filme é muito bom, mas nota-se que muita coisa ainda poderia ser contada sobre a vida do capoeirista. O enredo se torna curto, tanto que o filme tem mais ou menos 1h30 de duração.

Querendo ou não, o fato de ser curto não o deixa cansativo, entre outras palavras, Besouro passa voando.

A trilha sonora foge do óbvio e poucos atores do elenco são conhecidos, apesar de poder ser um defeito da memória da equipe do Críticas. Os atores são Aílton Carmo, Jessica Barbosa, Sergio Laurentino, Anderson Santos de Jesus, Flavio Rocha, Irandhir Santos, Macalé e Leno Sacramento.

Assistam ao trailer.


Apesar de qualquer probleminha, é um ótimo filme. Considerado um marco na estética do cinema brasileiro, pelo menos para nós.

O diretor João Daniel Tikhomiroff acertou de novo.

Inté.

7 comentários:

Vitor disse...

É preto e avoa? Vou deixar o espaço aqui reservado para alguém que queira fazer a piada óbvia.

Queria ver esse filme. Mas acho que é um daqueles que nunca verei né? (juntamente com aquele outro brasileiro do menino que é apaixonado pela menina que não gosta dele)

Anônimo disse...

Vitinho o bezouro é preto e avoa!!
Apesar do pessoal da critica ser contra, eu achei o filme sensacional! recomendo!!!

Renatinha disse...

HAHAHAHAHAHAHA
Desculpa, tô rindo do Vitinho.
Acho que quem fará a piada é o Tchelo.


Foi um prazer ter dado os ingressos para você, afinal... sem eles não teríamos essa crítica. Legal foi que agora fiquei curiosa para ver. oO

Pergunta: Quem filme é esse que o Vitinho falou?

Anônimo disse...

eu chuto meu tio matou um cara! (pq eh o unico filme q esta na minha cabeça nesse momento)

Mar e Ana disse...

Cadê o Tchelo com essa piada hem??


Fiquei curiosa pra ver, pena q em Maringá nunca NUNCA vai ter... mas quem sabe em Londirna né? (eu esqueço que não to mais em Maringá Oo)

:*

Vitor disse...

Será que éu inventei esse filme? hahahahaha

Nããããoooooo!

Esse filme ó: http://blogmeuquerido.blogspot.com/2009/08/apenas-um-filme.html

PS: cadê o tchelo pra fazer a piada? Se demorar mais, é capaz da própria piada vir aqui escrever (quando ele descobrir que blogs existem)

Anônimo disse...

estamos falando de uma ave esplendorosa vitinho?