Quando Wolverine usava fraldas

Uma querida apoiadora convidou toda a equipe do Críticas Impagáveis para assistir o filminho do Wolverine, e somos gratos por isso.

X-Men Origens: Wolverine, do diretor Gavin Hood, conta a história do personagem mais popular da trupe, o Wolverine (não me diga?!), antes de entrar na turma do Professor Xavier. E, claro, por se tratar de uma adaptação para o cinema, sofreu modificações para se encaixar na telona.

Como todos sabem, Wolverine é bem mais velho do que aparenta. O filme começa na infância do herói, com um trágico incidente no lar da família Howlett, na primeira metade do século XIX. James Howlett (Wolverine) e Victor (Dentes de Sabre), seu meio-irmão, fogem de casa após o acontecido e James adota o nome de "Logan".

Os dois mutantes crescem e se tornam soldados, travando diversas batalhas durante a história, e são os seus poderes que chamam a atenção. Ambos tem poderes de cura (que retarda o envelhecimento de ambos), agilidade e sentidos aguçados, além de garras afiadas.

O Major William Stryker recruta a dupla para sua equipe pessoal, formada apenas por mutantes. A crescente violência envolvida nas missões do time faz com que Logan peça sua "demissão", se afastando de seu irmão.

Anos depois, quando Logan já palitava os dentes com as garras naquele sossego, Stryker o procura para avisar quem alguém está eliminando seus ex-companheiros. Ele evita enquanto pode, mas os problemas passam a incomodar sua vida pacífica e aí eu não conto mais, porque vai perder a graça.

O elenco conta com Hugh Jackman (Wolverine), Liev Schreiber (Dentes de Sabre), Taylor Kitsch (Gambit), Will.I.Am (John Wraith), Daniel Henney (Agente Zero), Ryan Reynolds (Wade Wilson), Danny Huston (Stryker), Lynn Collins (Kayla), Dominic Monaghan (Bradley), Kevin Durand (Blob), entre outros.

Esta adaptação dos quadrinhos da Marvel se utiliza de diversas HQs estreladas por Wolverine para a confecção de seu roteiro, com as duas mais conhecidas, "Origem" e "Arma X". Entretanto, elas não são exploradas profundamente, o que frustrou os fãs.

Outro ponto negativo apontado por eles são mudanças na história original. Porém, para aqueles que também não leram os quadrinhos, destaca-se mais alguns erros nos efeitos especiais, a falta de sangue e o fato de faltar alguma coisa pra aquele Gambit, mas ele ainda era novinho, então vamos ter paciência.

Mesmo com tudo isso de ruim, o filme é uma boa diversão. As lutas são quentes, ótimas atuações de Hugh Jackman e Liev Schreiber, algumas piadas bem encaixadas e, o principal, a trama não cansa.

Esperava-se mais do filme, principalmente os fãs, mas nós gostamos. Só não compraremos o DVD.

Fiquem com o trailer.

Inté.