Eita dia danado!!

Acordei cedo naquela manhã. Parecia um dia como qualquer outro, mas o destino prega peças e gosta de me surpreender. Às vezes ele é muito peralta, vive brincando com a minha vida e nem avisa previamente.

Enfim, fiz a minha longa e nada prazerosa viagem naquele sabado, rumo a faculdade. Então vocês se perguntam “pq raios vc vai pra faculdade num fim de semana?”, e eu poderia muito bem responder q eu simplesmente gosto de estudar. É claro q vcs, leitores sem mais nada de útil pra fazer, não vão acreditar... q bom pq assim não me torno um mentiroso. Pois bem, fui ao tal local para prestigiar apresentações de trabalhos de Publicidade, do 2° ano (tenho alguns conhecidos lá). Não fui assistir unicamente pq tinha queridos meus lá no palco, mas também pq realmente gosto do barato e queria ver se haveria alguma magia naquilo tudo. Como aconteceu no ano em q tive q fazer o mesmo trabalho. Para mim foi quente!!

Alright... voltando ao assunto. Assisti a algumas apresentações junto com uma querida minha (não preciso citar nomes) e foi legal. O nosso problema é q somos muito megalomaníacos, então esperávamos fogos e gente caindo do céu e um elefante na corda bamba e um show e zás!! Mas não teve nada disso. Houve a apresentação de bons trabalhos acadêmicos, um tanto quanto “profissionais”... e não era esse o foco desse post.

Após isso, encontramos mais queridos e almoçamos. Quatro de nós estávamos nos preparando para o evento da tarde q seria o “Evento de Chaves”. Realmente eu estava muito empolgado. Eu gosto pra kramba, vou fazer o q?

Chegamos ao recinto e pensamos q éramos uns dos primeiros a chegar, sendo q o evento já deveria ter começado a pelo menos uma hora atrás. Porém, aquelas poucas pessoas eram praticamente o público total. Falo isso, pq ano passado teve um evento q eu fiquei do lado de fora, justamente pq não tinha mais ingresso à venda... o barato lotou animalmente. O q na verdade não impediu q eu e mais umas 30 pessoas, também sem ingresso, nos divertíssemos com as boas e velhas piadas de Chaves e Chapolin (no meio da rua por umas 2h, creio eu).

Já estava um pouco decepcionado com aquele pouco contingente de fãs, mas era Chaves. Adentramos ao estabelecimento e descobrimos pq havia só aquilo de gente. O lugar era pequeno, precário, sujo e etc. Faltava mais capricho. Não é à toa q aquilo era um clube das mulheres de terça e quinta, mesmo assim... horrível. A vila do Chaves era um quintal com pouco espaço, mas foram criativos (isso eu tenho q elogiar), tirando a cruz vermelha gigante e um tanto quanto satânica, q havia por ali. De repente era um terreno de umbanda as segundas ou um espaço para reuniões secretas, nas quais aconteciam sacrifícios (quem sabe nas sextas pra emendar o churras de sábado).

Aí vc pensa amavelmente “esse idiota se fudeu!!”. Para a sua surpresa, não foi assim. Nessas horas os queridos criam a magia. Vimos episódios quentes; assistimos a uma peça de teatro (q ficou boa); comemos churros e sanduíche de presunto; tiramos fotos (inclusive com a cruz diabólica); rimos bastante de um cara vestido de Chaves q sabia fazer uns truques com malabares, mas q parecia ter se drogado antes da apresentação; etc. Saímos de lá bem felizes.

Entretanto, o dia não havia acabado. Faltava uma boa festa junina pra fechar o dia. Ainda mais quando se trata da festa de niver de um grande querido. Depois do Chaves caminhamos bastante até chegar no apê de uma querida, trocamos as pilhas e nos dirigimos ao tal “arrasta pé”.

Uma bela festança, com quase todos a caráter. Muita comida típica e cerveja. Muita música boa e da melhor qualidade. Brincadeiras, prendas, cadeia, xerife, fogos e tudo mais. Isso td numa casa. Viu pq eu falo q quem faz a magia são as pessoas?! Não foi preciso um grande lugar, muitas pessoas ou muito dinheiro. Apenas vontade e queridisse. Crédito àqueles q conseguiram organizar.

Agora acabou... engano seu!

Todos foram embora na mesma hora, em alguns carros (já na madrugada a fora). No carro q a minha pessoa se encontrava, tinha 4 queridos (contando comigo). Saímos de lá do Jardim Petrópolis (zona sul) e estávamos indo em direção a avenida paulista ou a Pompéia (zona oeste), não sei qual a ordem q o motorista deixaria os caronas, o sono tava mais forte. Em meio aos meus capotes de pálpebras, ouvi uma discussão entre o motorista e o co-piloto, com relação a alguma piada ou anedota. Só lembro disso:

Co-piloto – À esquerda.
Motorista – O q??
Co-piloto – À esquerda!!

Vcs podem não entender o q estava ocorrendo, só precisam saber q a gente não chegou a qualquer um desses destinos colocados acima. Houve um momento, quando já estávamos morrendo de medo, q a gente começou a subir umas ladeiras estranhas, as ruas começaram a ficar mais estreitas e começamos a avistar favelas. O motorista resolveu dar meia volta e para isso, teve q entrar numa pequena rua com carros aparentemente depenados ou com latarias queimadas. Não sei por onde mais andamos, só sei q passamos pelo lugar de partida e acertamos a volta. Graças a fé!!

Após... dormi... no apê de um desses queridos.

Agora acabou. E já digo q num vou colocar poesia dessa vez não. Dá uma olhada no tamanho q ficou esse post. Ninguém vai notar a falta e também não vou colocar algo as pressas aí. Alright??

Bye meus queridos!!