"Chanel" não é só uma marca?!

A equipe do Críticas Impagáveis assistiu neste último fim de semana ao filme Coco antes de Chanel, da diretora e roteirista Anne Fontaine, que retrata a vida da estilista e criadora da marca Chanel, mundialmente conhecida.

Por obra do acaso, os críticos selecionados para esse trabalho não sabem nada de moda e desconheciam a importância dessa mulher. Apesar de não ter sido considerado um filme excelente, surpreendeu esses profissionais ignorantes.

Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como "Coco Chanel", nasceu em Saumur, na França (1883). Com a morte de sua mãe, ela e sua irmã cresceram em um colégio interno. Ambas trabalharam com costura e tentaram embarcar no mundo da música e do teatro, mas nunca foram além de pequenas apresentações em cabarés.

É nessa época que Coco tem seus romances que a ajudariam a ingressar na alta roda parisiense. O primeiro macho foi o endinheirado Étienne Balsan, com quem ela tem uma relação um tanto quanto "contragosto". Em seguida aparece "Boy" Capel, amigo de Balsan, que se torna sua grande paixão e que incentiva a criação de sua primeira loja, que começa com a criação de chapéus.

São os primeiros passos daquela que viria a ser um dos maiores ícones da moda no século XX. O filme, como evidenciado no título, conta exatamente a vida antes da fama e o roteiro não fica preso a suas criações, mas sim a história de Coco. Uma estilista que quebrou preconceitos e conseguiu combinar beleza, estilo e conforto no figurino conservador das mulheres, mas que cresceu na vida através dos seus romances.

O elenco conta com Audrey Tautou, Benoît Poelvoorde, Alessandro Nivola, Marie Gillain, Emmanuelle Devos, Régis Royer, Etienne Bartholomeus, Yan Duffas, Fabien Béhar, Roch Leibovici, Jean-Yves Chatelais, Pierre Diot, Vincent Nemeth, Bruno Abraham-Kremer e Lisa Cohen.

Há alguns deslizes como a não aparição do pai de Coco e seus dois irmãos, a omissão do seu envolvimento com nazistas, etc. Nada que comprometa o filme.

Destaque para o figurino e a fotografia belíssimas, mas era de se esperar já que é o mundo de Chanel.

Não é um filme empolgante, e não é daqueles de dizer "você precisa ver no cinema", mas é interessante. Pelo menos, agora, os críticos sabem que Chanel não é apenas o nome de uma marca.

Inté.

Fontes: Wikipédia, Omelete e e-Pipoca.