This is it

A equipe do Críticas Impagáveis teve a honra de se juntar a equipe do Two Cold Fingers para assistir ao tão esperado documentário This is it, sobre o nosso querido Michael Jackson.

Fomos impedidos de assistir 2 vezes, devido ao regime inquestionável imposto pelo Tempo (clique aqui, pois essa história de tropeços já foi contada). Mas depois de esperar um mês com os ingressos na mão, conseguimos rever o Rei do Pop mais vivo do que nunca.

O filme é praticamente o making of da preparação para o This is it, 50 shows que Michael faria a partir de 13 de julho de 2009, na O2 Arena, em Londres. Seria sua primeira aparição significante desde a HIStory World Tour (1996/1997), desconsiderando o lançamento de seu álbum de inéditas em 2001, que não teve turnê, apenas dois concertos em Nova Iorque para a comemoração dos seus 30 anos de carreira.

Tudo começa com depoimentos emocionados dos dançarinos escolhidos para os shows, que não escondiam a felicidade de estar ao lado do seu ídolo. Logo Michael entra em ação e o que vemos durante todo filme é a genialidade de um artista comprometido com a música e, principalmente, com a satisfação dos fãs.

Ele não poupa esforços durante os ensaios e até admite exagerar, quando devia se resguardar. Critica, opina, aponta erros. Faz de tudo para transformar uma apresentação em um espetáculo de entretenimento, uma mágica que só ele poderia proporcionar.

Claro que contou com os melhores dançarinos, músicos e uma produção incrível, além de muito dinheiro. A impressão que o filme deixa é que, com certeza, seria um show inesquecível, assim como o Michael é.

Os 750 mil ingressos dos concertos se esgotaram em 5 horas após o início das vendas. Durante as 2 horas de filme, aproximadamente, você imagina o quanto seria incrível ver aquilo ao vivo. Com muita fidelidade aos clipes, verdadeiras pérolas cinematográficas.

Sem contar que, mesmo passado tanto tempo, ele parecia ter a mesma jovialidade de anos atrás. Seja pela linda voz, pelos clássicos passos de dança ou pela alegria que sentia. Muitas vezes até parecia um gurizinho.

"Wanna Be Startin' Somethin'", "Smooth Criminal", "I'll Be There", "I Just Can't Stop Loving You", "Thriller", "Beat It", "The Earth Song", "Billie Jean" e "Man In The Mirror", são algumas das canções tocadas, parte delas acompanhada com fascínio, chutes de empolgação na poltrona da frente ou até mesmo lágrimas (confesso). E não dá pra esperar que os shows trariam apenas mais do mesmo (já seria o suficiente), pois Michael sempre foi um inovador e guardava várias surpresas.

O diretor Kenny Ortega e sua equipe trabalharam com mais de 100 horas de imagens e fizeram uma montagem impecável. Aparentemente, havia um medo quanto à correria para se finalizar o material, mas o receio foi desnecessário.

Um filme que não homenageia apenas MJ, mas também sua equipe e todos os seus fãs.

Era um rei e estava prestes a voltar com tudo.

Inté.