segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Apenas um filme

A Crítica Impagável de hoje deveria ser do último filme de Harry Potter, mas outro filme roubou seu lugar. Então, o mago adolescente terá que esperar um pouco, sem birra.

Nesse último fim de semana, a equipe do Críticas Impagáveis foi até o Espaço Unibanco de Cinema, localizado na Rua Augusta (Sampa), para assistir o filme nacional Apenas o Fim.

A personagem Adriana (Érika Mader), do nada, resolve abandonar o namorado Antônio (Gregório Duviver) e fugir para um lugar desconhecido. Antes de sumir do mapa, ela o encontra para passarem sua última hora juntos perambulando pela faculdade e conversando sobre muita coisa. Simples, não?

O roteiro e a direção ficaram por conta de Matheus Souza, 20 aninhos, estudante de cinema da PUC carioca. Um estreante que soube começar com o pé direito.

O casal conversa sobre várias coisas, como amor, sonhos, futuro, games e até Cavaleiros dos Zodíaco. Discutem o indiscutível, em um papo bem humorado, enquanto passeiam pela faculdade.

Quem entra no cinema é pego por uma situação que, provavelmente, já vivenciou. Um diálogo sobre tudo, do qual você tira frases que disse ou quis dizer em algum momento. É um daqueles filmes que você se sente o personagem.

O estilo de filmagem, totalmente intuitivo, é outra das grandes qualidades. A frieza dos ângulos comuns é substituída por uma câmera bem movimentada, o que aproxima o público dos personagens, seja na hora das risadas ou das lágrimas.

Os dois atores cumprem muito bem o seu papel, principalmente Gregório, com seu estilo nerd e suas belas sacadas. Juntos eles mostram como são os pensamentos dos jovens brasileiros, influenciados pela cultura pop.

A única parte que talvez nem precisasse ser inserida no filme, é a que conta com a bola da vez Marcelo Adnet. Não por sua participação apenas, mas pode-se dizer que é uma cena um pouco forçada e desnecessária.

Porém, o filme é digno de se ter na estante de DVDs, não é a toa que ganhou o prêmio do público e uma menção honrosa do júri no Festival do Rio.

O realismo e o sentimentalismo transferido para a tela é perfeito, tanto que o espectador se coloca como Antônio ou Adriana.


Corram para o cinema enquanto há tempo.

Inté.

8 comentários:

Kri disse...

Fiquei com vontade de ver!!!

Vou essa semana!!!

Bom texto querido!
Bjos

Anônimo disse...

Foi um dos filmes q eu mais gostei esse ano.

Tb falei sobre! http://recuerdosdecaracas.wordpress.com/2009/07/11/muito-nerd-nada-cult-pouco-pop/

Brancatelli disse...

Ei, eu vi que a participação do Adnet não foi do nada...
É que o Gregório é fundador daquele Z.É., então os dois são amigos de looonga data!!!

Filme foda, companhia de filme mais foda ainda.
Bjo.

Renatinha disse...

Eu AMEI esse filme. Eu já esperava algo bom, acabou superando até.
Lindo!Lindo!

E me vi no lugar do Antonio! :D

Vitor disse...

Chupa Harry Pottá!(com sotaque australiano)

Alessandra Castro disse...

Ahhh filme nacional? Ronnccccccc.

Mar e Ana disse...

n tem em maringá -.-
aqui é só transformers e harry potter

:*

Cynthia disse...

Interessantíssimo!
Mais um pra lista dos que quero assistir...rs