Comer tatu é bom

No primeiro sábado deste mês (04/07/2009), houve a pré-estréia do "Mamonas, o Doc" no Ginásio Poliesportivo Paschoal Thomeo, vulgarmente conhecido como "Thomeozão", em Guarulhos, cidade onde a banda se formou e onde o Presidente do MQB foi formado. Para assistir, foi preciso apenas doar um agasalho.

O documentário, que também foi exibido no dia 11 (última sexta-feira) no festival de Paulínia, conta a trajetória do grupo e é baseado em uma profunda pesquisa de 3 anos.

Na verdade, todo o material foi levantado para a criação do "Mamonas, o Filme", mas surgiu uma idéia no meio do caminho. "Na hora de organizar o que tínhamos em mãos para começar a escrever o roteiro da ficção, decidimos aproveitar para montar um documentário", comenta o diretor Cláudio Kahns, que conseguiu reunir depoimentos e imagens inéditas.

Essa pré-estréia em Guarulhos levou 3 mil pessoas para o ginásio, que contou não só com a multidão de fãs, mas também com familiares e amigos da banda, produtores do filme, equipe de produção e até mesmo o prefeito Sebastião Almeida. Além disso, a banda cover oficial SomRisal fez um show para esquentar a galera.

Quanto a ficção "Mamonas, o Filme", deve chegar as telinhas em 2010 e conta com o apoio, dentre outros, da Tv Record e Globo Filmes. Como descrito no site oficial, o filme não tentará mostrar quem foram os Mamonas, mas sim que são, pois mesmo depois de 13 anos do acidente de avião, ainda influenciam o cenário musical brasileiro.

Dinho (vocal), Bento (guitarra), Julio Rasec (teclados) e os irmãos Samuel (baixo) e Sérgio Reoli (bateria) deixaram de lado a melancolia de sua antiga banda, chamada "Utopia", para se transformar em um fenômeno pop que misturava um estilo brega, humor e muito talento. Assim, venderam mais de 2 milhões de discos e são conhecidos até hoje, graças a sucessos como “Robocop gay”, “Vira-vira” e “Pelados em Santos”.

Mais do que entretenimento, o filme é uma homenagem para aqueles que bagunçaram a música brasileira, no bom sentido. Em pouco tempo se tornaram um fenômeno e, em menos tempo ainda, foram-se.

Inventivos, corajosos, criativos e, acima de tudo, divertiam-se com o que faziam. Mamonas Assassinas foi agora a coisa mais importante que já me aconteceu neste momento, em toda a minha vida.

Inté.