Críticas Impagáveis - O giro

Pela 2° vez a equipe do Meu Querido Blog foi a Virada Cultural, que ocorreu no último fim de semana (dias 2 e 3 de maio). Infelizmente, conferimos poucas atrações das quais faziam parte da lista de favoritos, o que deixou todos bem triste, mas descansados.

Só conseguimos assistir parte do show do Farufyno, que começou às 20h30 do sábado, mas não empolgou muito. Em contrapartida, o show de Marcelo Camelo (0h) surpreendeu.

O CD chamado "Sou" recebeu ótimas críticas e o show, mesmo não se tratando apenas de um público fã ou que pelo menos aprecie o estilo musical, foi sapeca e muita gente já sabia as letras de traz para frente.

O show que fechou a Virada levantou a galera e fez todo mundo sambar. Maria Rita subiu no palco da Avenida São João às 18h do domingo e não fez feio. Com uma banda completinha, o som ficou de primeira e o público saiu do centro de São Paulo satisfeito.

Outros destaques positivos, do pouco que vimos, 

foram o grupo de maracatu de pernas de pau que passeava entre os palcos, o grupo de índios equatorianos que encantavam com suas músicas, danças e vestimentas, e vários outros artistas que faziam artes pelas ruas ou mesmo no palco, no intervalo dos shows.

Dois palcos também chamaram a atenção, um positivamente e outro nem tanto. O palco Toca Raul!, do lado da estação da Luz, no qual cada artista tocava as músicas de algum CD do mestre Raul Seixas, uma grande homenagem a esse mestre do rock. Enquanto o palco da Praça Alfredo Issa, destinado principalmente a partido alto, era bem pequeno e não tinha um equipamento de som bom, mas pelo menos foi possível cantar alguns sambas enredos na madrugada.

Da lista de favoritos, não foi possível assistir Cordel do Fogo Encantado, Zeca Baleiro e Beto Barbosa, shows imperdíveis... quase. Perdemos o rei da lambada e não vamos nos perdoar nunca por isso.

A 5° Virada Cultural contou com 4 milhões de pessoas, grande parte destas ficaram mais pra lá do que pra cá, em pouco mais de 24h de atrações. No centro, onde ocorrerão os principais espetáculos, a sujeira atrapalhou um pouco. Havia apenas 900 unidades de banheiros químicos, insuficiente para atender o público, o que causou excesso de lixo e mau cheiro.

Apesar de muita gente ter achado que a programação deste ano teve menos qualidade, a Virada foi boa. Com um orçamento 30% menor, o evento conseguiu levar aproximadamente 800 atrações, em áreas como música, dança e teatro.

Vamos torcer por uma bela Virada em 2010.