Watchmen é quente... e não é mentira

Pensei em realizar alguma peraltice aqui no blog, afinal é 1° de Abril. Escrever um texto falso, tirar o blog do ar, etc. Mas percebi que não sei o quanto os queridos leitores gostariam disso. Então resolvi falar de uma verdade mesmo.

Semana passada fui ao cinema assistir Watchmen no Bristol, do Center 3, ali na Av. Paulista. Ele já esta há um bom tempo em cartaz, até pensei que não daria tempo de vê-lo na telona.

Antes de tudo, é preciso dizer que não li os quadrinhos, ainda, e sabia muito pouco a respeito da história. Ou seja, a crítica só levará em conta o filme em si, sem comparações com a fonte. Apesar de ter lido por aí que os roteiristas foram fiéis a história, com apenas alguns erros ou partes faltando.

Considerado uma das maiores histórias em quadrinhos, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons, Watchmen mostra a vida dos heróis em meio a uma sociedade desacreditada e temerosa, devido a uma possível guerra nuclear em larga escala entre os Estados Unidos e a União Soviética.

O filme mostra os heróis como seres humanos, que amam, odeiam, envelhecem, etc. E sempre se tratando de um grupo, pois não há um personagem principal, a história se desenrola por diferentes visões sem perder o foco. O que se deve muito aos roteiristas David Hayter e Alex Tse, sem contar o diretor Zack Snyder (fez filmes como Madrugada dos Mortos e 300) que deixou sua marca, por exemplo, nas cenas de combate em câmera lenta.

O elenco foi muito bem escolhido para essa trama. Contou com Billy Crudup (Dr. Manhattan), Jackie Earle Haley (Rorschach), Patrick Wilson (Coruja), Jeffrey Dean Morgan (Comediante), Malin Akerman (Espectral), Matthew Goode (Ozymandias) e Carla Gugino (a primeira Espectral). Ressalto que o "Comediante" é incrível.

É preciso destacar duas coisas. O trabalho primoroso da equipe que cuidou da trilha sonora, que realmente transformaram muitas cenas, e o final surpreendente (na minha visão leiga), que não poderia ter sido melhor.

Confesso que não é um filme para se ver uma vez, pois além de ser uma história nem um pouco comum do mundo heróico, ela traz a tona várias discussões de cunho governamental, moral, social, etc.

Porém, é um filme para se ver sim e até comprar em DVD. Recomendo esperarem sair a "versão do diretor", que trará aproximadamente 1h de cenas inéditas.

Inté.