Por do Sol existe para dar lugar a Lua

Uma coisa besta. Simplesmente mudei de quarto com meu irmão. Muito banal, eu sei. Entretanto, sinto que a época é propícia para mudanças (não se preocupem, porque eu não cogito mudança de sexo). Agora não bato mais a cabeça na cama de cima, já que dormia numa beliche com meu outro irmão mais novo (que está viajando, então posso deixar o violão na cama dele... ninguém reclama).

Antes eu me achava calmo e paciente, mas acho que já deu. Isso me tornou acomodado e não suporto essa “câmera lenta”. Mas não vamos falar sobre mim e minha vida super emocionante.

Modificações existem e fazem parte da vida. Yeah... como sempre falar é muito fácil. O medo também é natural, uns mais e outros menos, mas ta lá. Assim como existe a tal da “coragem” para enfrentar as barreiras, os bloqueios.

As vezes há medos tão grandes que acarretam transformações revolucionárias, daquelas de “não olhar para trás”. Essas, dificilmente, são naturais. Nessas horas vocÊ obriga a mudar ou te obrigam a mudar. É meu amigo, a vida não é fácil não.

Já que eu sou a favor do “Funnycentrismo”, vamos voltar a falar desse mane, apenas para exemplificar. Particularmente, talvez pela grande influência do bom e velho cinema (não tão velho quanto bom, diga-se de passagem) tudo para mim é um drama. Realmente eu levo minahs emoções muito a sério, pois minha grande parcela sentimental causa um aumento da “adrenalina emotiva”.

Talvez isso seja um problema para encarar mudanças, e isso eu quero enfrentar. O mais difícil é que, de certa forma, luto contra meu maior desafio. Eu mesmo.

No canto azul, pesando menos que um saco de batatas, o desafiante Funny. E no canto vermelho, medindo em milhas e dono do cinturão (para as calças não caírem), aquele que veio para defender o título, o Funny. Não vale golpear entre a testa e os tornozelos. Que vença o mais forte... mas dessa vez não tem empate. Façam suas apostas. Aceitamos cartão de crédito e saquinhos de alfafa.

Antes da poesia gostaria de pedir perdão pela ausência no meu blog. Estou com problemas no pc, mas um dia a gente resolve.

Sucesso!!

Poesia de hj:

Sem Último Verso

Entre linhas cortadas,
procuro o seu olhar.
Transformo palavras
que se dizem poéticas
em estrofes sem rimas.
Poesias sem escudo.
Devaneios do peito,
Não da cabeça.

Cada ponto final me engana,
Pois a última letra não pontua minha esperança.
É apenas mais um começo de parágrafo,
mais uma história a ser vivida.
E, então, escrevo para uma alma ainda ausente,
que me espera em algum título adiante.
No próximo passo,
Depois da vírgula seguinte.

Escrevo errado, em linhas tortas.
Muitos pontos de interrogação,
poucos de exclamação.
O futuro é feito de dúvidas,
o passado de certezas
e o que fica é o presente.
O único que posso dar a ti.
A essência é o que fica, independente do que virá.

O medo já não faz parte de mim,
assino com letra maiúscula.
Quero caminhar, mesmo que às cegas.
E que o mundo se ofereça a mim.
A minha vida não tem rótulo e pode mudar.
O meu coração não tem validade estampada,
então deve viver.